<b>Hollywood e imaginários do senso comum: por uma sociologia dos blockbusters</b><br>

Autores

  • Túlio Cunha Rossi USP

DOI:

https://doi.org/10.5007/1984-8951.2010v11n98p89

Resumo

 

Este artigo visa a despertar a atenção para a relevância do ponto de vista sociológico de produções norte-americanas de grande orçamento e público ao difundir e reproduzir estereótipos e referenciais simbólicos amplamente reconhecidos e partilhados no senso comum. Considerando o olhar como um ato socialmente construído, defendemos que, a partir do estudo crítico aprofundado desse tipo de produção, nos defrontamos com peças relevantes da constituição de percepções tanto do mundo considerado real quanto do imaginário. Mobilizando um amplo inventário de referências simbólicas que não são intrínsecas à realidade, mas culturalmente estabelecidas, essas produções conferem familiaridade e verossimilhança mesmo ao que é considerado irreal e produzido num contexto cultural muitas vezes diverso daquele de muitos espectadores. Propomos então questionar por que e em que condições sociais essas produções se tornam percebidas como algo normal e até que ponto podem ser – e são – incorporadas nas visões de mundo do senso comum.

 

Biografia do Autor

Túlio Cunha Rossi, USP

Mestre em Sociologia pela UFMG e doutorando em Sociologia na USP, Atua na área de sociologia da cultura e sociologia das emoções, estudando intersecções entre as noções contemporâneas de amor e o cinema.

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Publicado

2010-05-24

Edição

Seção

Artigos